A todos os bravos que olham para dentro,
Sem saberem se é um poço sem fundo ou um deserto sem fim.
A todos os guerreiros que mergulham em si,
E se debatem com a dor e a solidão.
A todos os grandes que fecham os olhos,
Quando caminham na beira do abismo.
A todos os errantes que continuam a tentar,
Fazendo estradas no ar e caminhando sobre as águas.
Continuem, continuem, continuem.
O prémio é saber esperar como um sábio sobre o tronco,
Conhecendo a inevitabilidade do amor,
A necessidade do perdão,
A felicidade do sacrifício,
A alegria de estar vivo.
E sorrir, com brilho de terem conquistado
A mais bela armadura,
As vestes mais brancas,
A melhor versão de si mesmos.
Ser o melhor que se pode ser. E ser alto, e ser inteiro, e ser grande.
São eternos os que travam o Bom Combate dentro de si.