A medida da felicidade

Todos precisamos de nos medir, pelo menos uma vez na vida. Enfrentar os nossos limites e os nossos medos. Continuar, mesmo sem fé, mesmo sem forças. Precisamos de nos sentir fortes, mesmo quando as ondas nos devolvem com violência à praia de onde começámos.
Precisamos de ser a bravura que nos deixa ir, arriscando tudo, mesmo na mais remota possibilidade de sucesso. E assim encontrarmo-nos, pelo menos uma vez, na mais anciã das condições humanas, nus, com as mãos estendidas e a cabeça descoberta. Nesse momento, à chuva ou no deserto, talvez o mais difícil de tudo, seja compreender que somos amados, desde sempre, que existirmos é um acto de amor. Compreender isto, é perdoar, é ver mais longe e em claro, como se um clarão de luz nos inundasse. É ser alegre como uma criança. É aceitar. É ser feliz, com o tipo de felicidade que perdura: a certeza íntima que estamos no caminho certo.

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